Amar e mar, são praticamente sinônimos e antônimos de si mesmos para mim. Nada pode ser tão abrangente, infinito, profundo, e ao mesmo tempo, tão radical, tempestuoso e solitário quanto o mar. Amar é ter um mar dentro de si, desaguando, revolto, querendo chegar a praia, querendo sair, conquistar novas paredes, romper novas fossas, inundar nuas costas.
Amar é ir contra a natureza e segurar esse mar. Prender a pérola dentro da ostra, calar as sereias, desencalhar todas as baleias e sumir dentro da própria imensidão, sem deixar traço, nem marca, nem castelo atrás de si.
Amar é ir contra a natureza e segurar esse mar. Prender a pérola dentro da ostra, calar as sereias, desencalhar todas as baleias e sumir dentro da própria imensidão, sem deixar traço, nem marca, nem castelo atrás de si.
Amar é mar, porque sentimos suas ondas, seus perigos, sua paz, seu prazer, em ambos, pisamos com cuidado, evitamos o ferrão da raia, a queimadura da água viva, o buraco profundo onde nos afogaremos, mas insistimos, jogamos tudo para o alto e chamamos de destino, mandamos flores pra Yemanjá, e afogamos Santo Antônio, julgando que são seres distintos, ascendemos velas e mergulhamos, e contamos sempre com um salva-vidas por perto. Mas ele só nos salva da água salgada do mar, do sal das lágrimas, até hoje não achei alguém que pudesse me salvar.
O amor e o mar, são o mesmo, e se são diferentes devem ter algum parentesco. Os observamos desde o caldo primordial, o mar se oferece sem acanhos, com lendas, refrescos, ressacas e ondas. O amor não se oferta, se conquista, se tira gota a gota, cada uma infinda de prazer, e dor. Depende da medida.
O amor é como o mar, seja morto, glacial ou pacífico...
Nos cerca mesmo quando não damos conta, nos salga, nos tempera, nos romantiza, reflete a lua, e a ironiza.
A lição aqui a se aprender, é que sempre vale a pena explorar aquilo que no fundo tenta se esconder. A pérola na ostra, a sereia nos corais, os golfinhos em Galápagos e os sentimentos nas zonas abissais.
O amor é como o mar, seja morto, glacial ou pacífico...
Nos cerca mesmo quando não damos conta, nos salga, nos tempera, nos romantiza, reflete a lua, e a ironiza.
A lição aqui a se aprender, é que sempre vale a pena explorar aquilo que no fundo tenta se esconder. A pérola na ostra, a sereia nos corais, os golfinhos em Galápagos e os sentimentos nas zonas abissais.
p.s. E que o Deus do Mar cor de Vinho proteja a felicidade de todos nós.
"Me ensina a fazer renda sereia,
Me ensina a namorar..."
Eu sou muito macho pra dizer que isso tá lindo. Mas tá lindo *-*
ResponderExcluirOlá pessoa doce dos meus dias!
ResponderExcluirO que é amor?
Já tentei explicar a mim mesma e,
por mais que tente,
jamais conseguirei atingir a natureza, a essência dessa revolução, dessa "coisa" que dispensa palavras.
Post lindo!!!!!!!!!!!!!
Bjus
amo vc
vc q sabe falar de amor como ninguém
ResponderExcluirvou mergulhando aqui, e me sentindo cada vez mais envolta na imensidão *-*
ResponderExcluirootemo texto; concordo plenamente (:
Maravilhoso, intenso, místico, envolvente...Amor,Mar e Você.♥
ResponderExcluirTexto incrivel!
Mergulhe no amor e sinta o mar.Gostei e guardei.
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